A arte de irritar

28 de janeiro de 2010

Sabe, eu estou com o péssimo costume de me irritar com o que as outras pessoas fazem. Mesmo que essas pessoas não façam algo comigo, mas acabo me irritando por tabela.

 

Por exemplo, vejo uma pessoa falando sobre... livros, vamos supor. Só que essa pessoa claramente não entende sobre. Não que ela fale de forma errada, só que, pelo meu histórico de convivência com determinada pessoa, eu sei que ela não entende porra nenhuma sobre livros, mas, ainda assim, insiste em escrever e tenta mostrar que entende. Isso me irrita. Muito.

 

Outra coisa que também me deixa propícia a xingar a pessoa, é quando ela quer chamar toda a atenção pra si. Claramente. Ficar fazendo charminho, no estilo, “ai, eu sou tão feia. Agora olha a foto que tirei ontem, não estou liiinda?!”. Mais ou menos assim, sabe? Eu não vou falar que às vezes não digo que não me acho bonita, mas eu falo a verdade, tipo, também não me acho feia, só normal. Admito que, quando eu era mais nova, provavelmente fiz muito isso. Mas, graças a Deus, tomei consciência de que essas coisas são o fim da picada!

 

Mais coisas irritantes? Pessoa espaçosa e acomodada. Ou pessoa espaçosa e pessoa acomodada. Pode vir as duas características no mesmo pacote ou separadamente. Se for no mesmo pacote, meus pêsames. Não, porque, tem coisa mais irritante do que uma pessoa chegar em seu quarto e já ir invadindo, pegando suas coisas sem autorização? Ou, de um jeito mais moderno e mais nerd, usar o seu computador e sair baixando músicas, séries, e depois não excluir?! Ou pegar. Sim, pegar alguma coisa emprestada e não devolver. Por Deus, como isso me irrita! E, pior ainda, quando devolve, mas em péssimo estado! Jesus!

 

Agora, a pessoa acomodada. Está todo mundo limpando a casa pra poder passar o verão e tem aquela pessoa que não ajuda, que vai dar uma volta na cidade ou ainda fica dentro da casa assistindo TV, atrapalhando os outros na limpeza. Ou então a pessoa que bagunça o bem público. Tipo, defendo o direito de ter o quarto bagunçado. Até porque o meu é assim, mas já acho completamente errado bagunçar... a sala, por exemplo. Poxa, todo mundo fica ali, não é só você! Isso irrita. E muito.

 

Tem também aquelas pessoas que ficam conversando enquanto assistimos algum filme. Porque, assim, eu acho que costumamos ir ao cinema pra ver um filme, certo? Ver o filme, não conversar durante o filme. Se tem uma cena que você achou foda e quer comentar, comenta baixinho com a pessoa que está ao seu lado. Baixinho, não alto. E só comentar, não ficar de papo discutindo como aquilo deveria ser feito ou o que acontecerá depois!

 

Isso me lembrou Harry Potter. Assistir aos filmes do bruxo no cinema sempre foram um transtorno pra mim. Eu sou fã, li e reli todos os livros e tal, mas quando eu fui assistir aos filmes, eu fiquei no meu canto, sabendo que provavelmente aconteceria determinada coisa depois, mas guardando essa informação pra mim, sabe, não GRITANDO AOS QUATRO CANTOS pra todos que estão no cinema ouvirem! É igual soltar gritinhos quando... Edward, de Crepúsculo, por exemplo, aparece em cena. Poxa, ele vai muito ouvir que você está gritando histericamente e o chamando de gostoso! Quer soltar gritinhos, vai pra algum showzinho dele, já que agora o vampiro, ou melhor, o ator, virou músico.

 

Sabe, viver entre as pessoas pode ser bem complicado quando algumas pessoas não tem a mínima noção do ridículo, ou de como respeitar o espaço do outro é tão importante quanto demonstrar o que você sente pra quem quiser e não quiser ouvir. Tenha dó, com bom-senso a vida pode ser muito menos irritável.

Já nascemos com o dia certo pra morrer?

22 de janeiro de 2010

A minha capacidade de me machucar de forma idiota é impressionante. Mesmo.

 

Há cerca de um ano, eu quebrei o dedo mindinho do pé chutando a cama (vamos observar o seguinte fato, eu quebrei o dedo mindinho do chutando a cama). Hoje, machuquei o dedo mindinho, só que dessa vez da mão, olha que evolução, empurrando a porta contra ele. A porta é de correr, sabe, na hora eu devo ter esquecido de tirar o meu dedo da trajetória dela. Mas, me deixa dizer, o machucado foi feio, viu? Na hora pareceu que tinha cortado a carne (a porta é de ferro, ou alumínio, ou qualquer material que se use pra fazer portas de vidro e ferro/alumínio).

 

Esse desastre meu me fez lembrar de umas coisas que eu fui dormir pensando ontem: como existem formas, com todo respeito, idiotas de se morrer. Não, sério, algumas mortes são bizarras demais, tão bizarras que me fazem acreditar que todo mundo tem o dia certo pra morrer, então aquela foi a única forma que o destino encontrou de realizar o seu serviço no dia certo.

 

Já assisti a um programa na televisão que comentava sobre essas mortes, como por exemplo, um cara que, na festa do seu aniversário, resolveu brincar de ‘cuspe ao alvo’. Foi ele, lá da sacada do apartamento, cuspir nos transeuntes. Castigo divino ou descuido do rapaz? Não sei, só sei que ele acabou caindo sacada abaixo. Infelizmente tem muito tempo que vi o programa, não sei dizer qual era o nome, para confirmar a veracidade do fato.

 

Ontem teve a história dos integrantes de uma banda de metal que morreram afogados aqui no Brasil. Até aí nada de bizarro, o caso é que o restante da banda, mesmo depois de dois integrantes terem morrido, resolveram que vão continuar a turnê, como uma homenagem a eles. Eu, hein.

 

Mas, voltando às mortes bizarras, me lembrei de uma Super Interessante que li há algum tempo, na qual citava algumas dessas mortes, fui atrás dela no site e, vamos lá, as mais bizarras das bizarras:

 

· Uma moça nos EUA, foi andar de montanha-russa e resolveu tirar os cintos, logo quando estava na parte mais alta. Basta falar que ela era pós-graduada em Havard.

· Um homem foi encontrado morto esfaqueado dentro de casa. Quando a polícia foi apurar os fatos, descobriu que ele queria ver se sua nova jaqueta era à prova de facas. Agora, me diz, por que ele tinha que testar vestindo a jaqueta?

 

Agora, o que isso me faz mesmo pensar, é sobre se temos a hora certa de morrer, ou se somos completos idiotas que perdemos a vida por qualquer estupidez. Eu não acredito totalmente em destino, mas começo a pensar seriamente sobre o dia certo pra morrer.

 

Ha, e pensar que tudo isso começou com a minha forma estúpida de me machucar...

 

Outro site com mortes… estranhas: http://www.ataliba.eti.br/node/622